A chuva desce lá do céu como se fosse véu de água corre o chão. Dando de beber a fauna, lava nossa alma e rega a plantação. Sobre o solo ela corre segue seu destino em direção ao mar. Evapora novamente quando o ciclo da vida não pode parar.
A chuva sempre foi tão boa, hoje nem garoa já nos cai tão bem. Poluindo nosso ar a chuva vai ficar ácida também. Corroendo as encostas totalmente expostas cheias de erosão. Leva o barro e lixo aos rios que sujos dão enchentes não dão mais vazão.
Oooooh Homem, riqueza tem também seu preço que é justamente o seu avesso, o desabrigo, a morte, a fome.
Oooooh Homem, não vê que a chuva também chora, é Deus que aos prantos te implora perceber que dinheiro não se come.
Compositores: Alvaro Luis Waehneldt Socci (Alvaro Socci) (ABRAMUS), Claudio da Matta Freire (Claudio Matta) (UBC)Editor: Warner (UBC)Publicado em 1996 (22/Nov)ECAD verificado obra #10607099 e fonograma #21758 em 12/Abr/2024