Ai, que desgosto, que desventura Foi acontecer com minha vida Um pé de pano, tão desumano Roubou de mim, a minha querida Fui na casa dela pra ver minha amada E a triste surpresa me apareceu Olhei na porta e um susto me deu Vi um chinelão maior que o meu Por isso é que eu vou me afogar na bebida
Dá álcool pra mim Que eu quero afogar a minha tristeza Dá álcool pra mim Que hoje eu vou dormir em cima da mesa Dá mais um lisão Quem eu mais amava me deixou na fossa Por um chineludo Ela me botou uma bola nas costas
Ela confessou, que andava com outro E eu cégo de amor, não fui perceber É aí que entra o ditado Que o escorneado, é o ultimo a saber Quem vê cara, não ve coração Na vida nem tudo que é luz é ouro Aquela que um dia era meu tesouro Sem dó, me botou, um chapéu de touro Agora eu quero beber pra esquecer
Pra afastar, a minha tristeza Eu bato o cartão, dia e noite no bar Feito uma mosca tonta Vou perambulando, pra lá e pra cá Me deixou como um cão sem dono O que fez pra mim não se faz nem pra um bicho Ela me trocou por um simples capricho Jogou o meu amor na lata do lixo E eu tenho a pinga pra me consolar
Compositor: Rogerio Joel Franca (Rogerio Franca) (ABRAMUS)Editor: Acit (ABRAMUS)Publicado em 2006 (10/Abr) e lançado em 2005 (29/Jun)ECAD verificado obra #2426302 e fonograma #1267160 em 22/Abr/2024