Esta viola é de pinho Já foi árve no sertão Hoje é um instrumento Que distrai os forgazão
Nas festa e nos catira Em quarqué adiversão Ai, ai, ela é a preferida Pra alegrar os coração, ai
Por isso que eu sempre digo Que pra ser um forgazão É preciso ser roceiro Caboclo de criação
Os violeiro lá da roça Merece admiração Ai, ai da nossa mais linda moda É deles a criação, ai
Violeiro da cidade São cheio de imposição Mas não tem capacidade São uns violeiro embruião
Eles pega moda véia Diz que é de sua invenção Ai, ai viver nas custas dos outro Quarqué um possui galão, ai
Não falo por abatê Nem pra criar confusão Mas violeiro da cidade Pra mim não vale um tostão
Se ajuntasse todos eles E socasse num pilão Ai, ai eu garanto que do sumo Não dava um violeiro bão, ai
Eu também sou violeiro Essa é a minha profissão Eu moro aqui na cidade Mas nasci lá no sertão
Por isso eu fiz esta moda Fazendo uma saudação Ai, ai pros violeiro do interior Vai nosso aperto de mão, ai
Compositores: Armenio Mesquita Veiga (Augusto Mesquita) (UBC), Horondino Jose da Silva (Dino 7 Cordas) (UBC), Jayme Thomas Florencio (Jaime Florence) (UBC)Editor: Mangione & Filhos (ABRAMUS)Publicado em 2014 (28/Fev) e lançado em 2014 (30/Jan)ECAD verificado obra #14629 e fonograma #5681795 em 02/Abr/2024 com dados da UBEM