Ser poeta é ser mais alto, é ser maior Do que os homens! Morder como quem beija! É ser mendigo e dar como quem seja Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor E não saber sequer que se deseja! É ter cá dentro um astro que flameja, É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito! Por elmo, as manhas de oiro e de cetim... É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente... É seres alma, e sangue, e vida em mim E dize-lo cantando a toda a gente!
Compositores: Florbela Espanca, Joao Manuel Gil Lopes (Trovante) (SPA)Editor: Sbk Songs Espana Srl Sucursal (SPA)Publicado em 2006 e lançado em 2014 (04/Nov)ECAD verificado obra #33788 e fonograma #10178326 em 15/Mai/2024