Coro das mulheres: Tortura que ela atura com fartura No viver social, Então leve uma banana, também social.
Toda vez pela primeira vez Que o cara sai com a garota, logo ali No bar tem um rali de tititi, Amigos dele com ele – com ele, por ele. De repente, cara, ela encara Um desaforo inocente – sente só, Que sai no subliminar do papo Com alho pelo soalho.
Tortura que ela atura... etc
Maneco Tatit: Desde criança a mulher Enfrenta aquela Dissimulada agressão: Eram descarados provérbios maldosos, E duros, naquele tom brincalhão. E na dureza do escárnio Se o amor-próprio se parte... ......................................................
Pode interromper no corpo Aquela natural vibração da carne, Gozo da mulher, que se o cara Não doar atenção – é tarde.
Coro das mulheres: Porque a dois, não dá pra viver, Se somos dois, que seja a valer. Baião-de-dois não dá, não dá pra fazer Sem dividir a bênção do prazer.
Maneco Tatit: Mas o castigo pior, a porrada Que agora o homem sofreu, Foi daquele tipo de mulher Que no seu desespero aprendeu E tentando imitar Em atitude vulgar Repete o idiota do machão No que ele faz de pior – agora Por exemplo, ela no volante A debulhar palavrão – ó senhora!
Coro das mulheres: Porque a dois não dá pra viver... etc
Compositor: Antonio Jose Santana Martins (Tom Ze) (ABRAMUS)Editor: Irara (ABRAMUS)Publicado em 2011 (05/Set)ECAD verificado obra #1527438 e fonograma #2151902 em 04/Abr/2024