Nove noites muro de bronze uma pesada névoa Me abandonaram dentro do poço de onde eu ouço Com doçuras e torturas em pleno gozo o urubu Que no seu pouso me prepara me separa do caroço E me veste com a peste para a festa do colosso Assim eu visto todo dia a glória no bordel E a minha cabeça vivo do aluguel
Armadilha, alçapão, armadilha, alçapão Rogai rogai ao vosso pai em vos Armadilha no monte l com as filhas faziam coros Alçapão e doces lábios vertem fios de orvalhos Armadilha e tranças no cabelo e vestem vermelho Alçapão rogai rogai ao vosso pai
Armadilha rezai querida porque se eu não for Ao enterro do primeiro erro serei um beijo Latejo, fraquejo, desprezo, e em tudo que eu Disponha só darei vergonha Alçapão oh mãe cuidai porque se a maldição Me atiça febre de justiça serei visto como Porco, escroto, aborto, arroto, roto e que Desgosto cubro o vosso rosto
Armadilha porque amigos se a coragem me Empestear serei um judas no clube Na mesa do jantar Alçapão rogai rogai ao vosso pai em vos em vos Armadilha no monte l com as filhas faziam coros Alçapão e doces lábios vertem fios de orvalhos Armadilha e tranças no cabelo e vestem vermelho Alçapão rogai rogai ao vosso pai em vos em vos
Nove noites muro de bronze uma pesada névoa Me abandonaram dentro do poço de onde eu ouço Com doçuras e torturas em pleno gozo o urubu Que no seu pouso me prepara me separa do caroço E me veste com a peste para a festa do colosso E diante dela eu sou aquela ameba vadia Que ao meu próprio mostro enfrenta e desafia Enfrenta e desa
Compositor: Antonio Jose Santana Martins (Tom Ze) (ABRAMUS)Editor: Irara (ABRAMUS)Publicado em 2014 (09/Set) e lançado em 2014 (15/Set)ECAD verificado obra #11785439 e fonograma #9857210 em 04/Abr/2024