Na grande escola da vida A gente aprende a viver No palco do bem querer Se aprende a arte de amar
No recanto do desprezo Se aprende a viver sozinho E na ausência de carinho A gente aprende a cantar
No recanto do desprezo Se aprende a viver sozinho E na ausência de carinho A gente aprende a cantar
Ser poeta é viver cantando Mas com a alma inconsolada É ter tudo e não ter nada Qual flor que morre na lama
Ser poeta é querer dar vida Ao amor que a sorte trunca Ser poeta é não ter nunca A mulher que a gente ama
Ser poeta é querer dar vida Ao amor que a sorte trunca Ser poeta é não ter nunca A mulher que a gente ama
Por isso tornei-me poeta Mas não canto de alegria É que a mulher que eu queria Tomou rumo diferente
Quanto mais tento esquecê-la Mais minha saudade cresce Porque a gente nunca esquece De quem esquece da gente
Quanto mais tento esquecê-la Mais minha saudade cresce Porque a gente nunca esquece De quem esquece da gente
Na sombra dos desenganos Minha alma triste vegeta Meus lindos sonhos de poeta Aos bandos também se vão
Igual ave do sertão Vou procurar outro ninho Pra que a sede de carinho Não mate meu coração
Igual ave do sertão Vou procurar outro ninho Pra que a sede de carinho Não mate meu coração
Compositores: Arlindo Silva dos Santos (Milongueiro) (SOCINPRO), Osvaldo Porto Flores (Osvaldo Flores) (SOCINPRO)Publicado em 2000 (11/Abr)ECAD verificado obra #134130 e fonograma #35542 em 01/Abr/2024