Lampião, tua honra tá marcada no couro desse nordeste E o teu nome é respeitado no sertão, mata e agreste
Sem vírgula, virgulino falou: Caixa de fósfro chama quinta feira Acabô-se a brincadeira. o fogo vai riscá no céu Pra livrá meu quengo eu tenho que dá meus pulo O fogo rasga cada furo e a boca amarga feito fél
Eu tô aqui, eu dô meus pulo E de cipó do gato pra cá Também faço na caatinga A macacada pulá
A macacada sartando de galho em galho Se num sarta eu rasgo um táio, se vacila arranco os bago Mosquetão, rifle cruzeta são eternos companheiro No sertão mato por honra. essa é a vida do cangaceiro
E foi quando joão bezerra Apontou na catinguêra Que meu ódio foi tão grande Que até me deu tontêra
Compositor: Ivan Marcio Lima de Bulhoes (UBC)Publicado em 2021 (05/Jul) e lançado em 2004 (23/Out)ECAD verificado obra #30958393 e fonograma #28213970 em 23/Abr/2024