Manhã candeia, sombra de casco A noite inteira passarinhou Só bebe o rio e o bebedouro É mau agouro, passarinhou
Vou levar minha viola, levar meu embornal Essa trilha dá em gente, gente nova, capital Vou levar minha viola, levar meu embornal Essa trilha dá em gente, gente nova, capital
A mãe lavando as pedras à beira lá do açude Com seu braço morno e rude o suor de quem passou Mas o filho era bruto, só crivado de rancor Fez da cor da despedida tardes do interior
Vou, vou levar minha viola, levar meu embornal Essa trilha dá em gente, gente nova, capital
Lá no poente se debruçando, a sua gente se perguntou Por onde as águas desse meu rio, por onde o filho passarinhou Vou, vou levar minha viola, levar meu embornal Essa trilha dá em gente, gente nova, capital
O menino foi campeiro, hoje empunha o embornal Desce rio, desce ribeiro, avançando o matagal A vida se faz nascente numa casa filial Chaminé tão saliente: é o curso industrial. [ Repete II ]
Contribuição de: LAURO SOARES DE ALVARENGA São José dos Campos - SP
Compositor: Ruy Maurity e José JorgePublicado em 2013 (27/Ago) e lançado em 1972 (31/Jan)ECAD verificado fonograma #3347682 em 31/Mar/2024