Galopo verso No alazão da poesia Sob pena de confesso Eu espanto a agonia Assim dizia Um velho violeiro Cujo canto pioneiro Virou moda no sertão
Seu canto é livre De errante, de alvitre, Sua mente é um mirante Pra Justiça semear Ele faz cantiga De tudo que pode Da viola amiga Sua implosão explode Como quem ataca Em ponta de faca A dor que a vida traz Velho violeiro Não canta mais Da vivência finda Um sonho, um caís Dádiva bem-vinda No filho seu Que me diz agora estrada Seu Pai sou eu..
Compositores: Amarildo Silva (AMAR), Paulo Roberto Peres (Paulo Peres) (AMAR)Publicado em 1997 (01/Set)ECAD verificado obra #697588 e fonograma #558071 em 09/Abr/2024