Os Mirins
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Recuerdos do Mouro Negro

Os Mirins


De acordo com meu sistema Sem gritaria ou fuzarca
encilhei o mouro negro que ganhei batendo carta
foi o cavalo mais lindo que carregou minha marca
parecia um monumento no seu vulto bem talhado
pelo de brazino escuro puxando pro azulado
anquias de apara mulatas nas janelas dos sobrados

Upa-upa dê-lhe pata que eu nasci sobre os pelegos (estrebilho)
E morro levando junto recuerdos do mouro negro

Quem é domador conhece o que é flor e o que é veneno
Não é crime nem ofença se o bicho não der dos bueno
Mas esse flete eu exigo mal pisoteava o sereno
Num retosso em cancha rasa foi meu pingo mais lovado
E desconheço outro igual pra cruzar um rio a nado
Sempre com o mesmo balanço em chão parelho ou quebrado

Nos rincões continentinos na querencia guarani
Campeando paixões perdidas endejamos por aí
Era estampa do centauro dos meus tempos de gurí
Como disse o Juca Ruivo, índio campeão num poema
Quando eu volver pra minha terra que eu deixei sem dar um buenas
Quero voltiar meu cavalo só retumbando as achilenas
Compositor: Léo Ribeiro de Souza / Francisco CastilhosPublicado em 1998ECAD verificado fonograma #28424 em 14/Abr/2024 com dados da UBEM

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