Domar cavalo sempre foi minha vocação Herdei de berço ou talvez seja minha sina Levo comigo freio, mango e xergão E entre os dedos muitos fiapos de crina
Primeira sova eu sempre dou campo a fora Se "reborqueia", parece que dança um tango As "cosca" ficam na roseta da espora E as "balda" levo junto a tala do mango
Essa escola não freqüenta cola fina Atar o cacho onde a china prende o grampo Saber as manhas de um xucro e saltar em cima Só se aprende na faculdade do campo
Muito me agrada o pelado de um campestre Sair cortando a virilha de um lobuno Mostrar pra ele que o ginete é sempre o mestre E o potro xucro vai sempre ser o aluno
Aos que se arrastam e aos que vão às alturas Pra mim cair só se desmanche o arreio Se me atrapalho a espora me segura Se acaso caio fico pisando no freio
Essa escola não freqüenta cola fina Atar o cacho onde a china prende o grampo Saber as manhas de um xucro e saltar em cima Só se aprende na faculdade do campo
Levar no encontro um brasino pra o rodeio "Campiar" a volta ou sentir a mao na crina "Xinchar" sozinho um zebu laçado ao meio Pro potro novo é a primeira sabatina
Depois de tudo hay de ter sinceridade Gesto de amigo para poder ensiná-lo Nem sempre o homem é o dono da verdade Muito se aprende ao lidar-se com cavalo
Essa escola não freqüenta cola fina Atar o cacho onde a china prende o grampo Saber as manhas de um xucro e saltar em cima Só se aprende na faculdade do campo
Compositor: Desconhecido no ECADIntérpretes: Clovis Dias da Silva (Clovis da Silva) (ABRAMUS), Dilson da Silva Brasil (ABRAMUS), Edson Derli Duarte Vargas (Edson Vargas) (UBC), Humberto Frizzo (Beto Frizzo) (ABRAMUS), Jaerson Luiz de Oliveira Martins (Os Mateadores) (ABRAMUS), Jorge Alberto Pereira Pedroso (Beto Kvalo) (UBC), Marcio Peixoto Correia (Marcio Correia) (SOCINPRO)Publicado em 1998 (08/Jun)ECAD verificado fonograma #32026 em 14/Abr/2024 com dados da UBEM