Que saudade do meu alazão Do berrante imitando trovão Ao boiada debaixo do sol Nos caminhos gerais do sertão
Das estrelas na noite luar Cadê lobo na mata azul Do amor com pequi, do ingá Dos amigos de fé da minha terra
Minha terra de Ribeirão das Caldas De olho d'água magia e procissão De congeladas do meu chapéu de palha Desse amor natural do coração
Quando mãe traz notícias de lá A vontade é voltar pra ficar Me abençoa o céu de acauã De ripina pinha no pé de guerra
Minha serra de ouro e dor dourada Quanta tristeza nas tardes do sertão Que a noite transforma em serenata Cantoria que afasta e solidão
O meu peito goiano é assim De saudade brejeira sem fim Quando gosta ele diz que trem bão Quando canta a viola é paixão
Minha terra de Ribeirão das Caldas De olho d'água magia e procissão De congeladas do meu chapéu de palha Desse amor natural do coração
Compositores: Jose Eduardo Siqueira de Morais (Jose Eduardo Morais) (ABRAMUS), Nasr Nagib Fayad Chaul (Chaul) (ABRAMUS)Editor: Nossamusica Phonografica (ABRAMUS)Publicado em 1987 (01/Jun)ECAD verificado obra #7248264 e fonograma #486695 em 12/Abr/2024