Sean "Diddy" Combs foi sentenciado a 50 meses de prisão após ser considerado culpado em julho por duas acusações relacionadas à prostituição (Foto: AFP).

Embora tenha recebido uma sentença de quatro anos, Combs passará efetivamente 36 meses, já que recebeu crédito pelo tempo já cumprido.

De acordo com a People, além da prisão, ele também foi multado em US$ 500 mil, o valor máximo permitido.

Durante seu julgamento, Combs expressou remorso, descrevendo seu comportamento como "repugnante, vergonhoso e doentio".

Ele se desculpou com ex-namoradas, amigos e familiares, reconhecendo que seus filhos "merecem melhor" e admitiu ter falhado como filho para sua mãe.

O juiz Arun Subramanian enfatizou a necessidade de uma sentença longa para transmitir que a exploração e violência contra mulheres são tratadas com seriedade.

O magistrado também rejeitou a defesa das festas, intituladas "freak-offs", orquestradas por Combs como experiências consensuais ou parte de um estilo de vida permissivo.

Christy Slavik, assistente do procurador dos EUA, afirmou que o respeito de Combs pela lei é apenas fachada, destacando que ele já tinha compromissos agendados para depois de sua possível libertação.

Slavik ressaltou a falta de compreensão de Combs sobre as consequências de suas ações, qualificando sua atitude como arrogante.

Embora tenha sido condenado pelas acusações de transporte com fins de prostituição, Combs foi absolvido de acusações mais graves, como tráfico sexual e extorsão.

A promotoria havia solicitado uma sentença de 11 anos, argumentando que Combs "não se arrependeu" de suas ações.