Billy Idol compartilhou um episódio crítico de sua vida no novo documentário, intitulado "Billy Idol Should Be Dead" ("Billy Idol Deveria Estar Morto"), lançado nesta terça-feira (10) (Foto: Madison Truscan).
Ele revela que quase perdeu a vida devido a uma overdose de heroína em Londres em 1984, durante o auge do sucesso de seu segundo álbum "Rebel Yell".
Em uma tentativa de celebrar suas conquistas, retornou à Inglaterra, mas terminou em uma situação perigosa ao consumir a droga de modo excessivo, ao ponto de sua pele ficar azulada. “Eu estava basicamente morrendo. Estava ficando azul,” ele rememora.
No documentário, Idol menciona a atratividade das drogas na época, referindo-se ao cenário musical que as acolhia abertamente: “Várias pessoas usavam. Mas, você sabe, a gente estava totalmente vulnerável a isso. Muitas das pessoas que amávamos eram viciadas em heroína".
Ele também reflete sobre o impacto desse ambiente em sua vida e carreira. Apesar de sua superação, demorou alguns anos para que finalmente abandonasse o uso da heroína.
Uma viagem descontrolada a Bangkok, na Tailândia, culminou em danos significativos a um hotel e marcou um ponto de virada essencial na sua luta contra o vício.
Idol relata um episódio em que desmaiou em um elevador, assustando celebridades presentes no local, como o ator Mel Gibson.
Este incidente, junto com outros, contribuiu para sua decisão final de abandonar as drogas: “O lado positivo foi que eu deixei a heroína para trás. Foi horrível demais, toda a experiência. Na verdade, isso realmente me fez rejeitar de vez.”
Enfrentar a abstinência foi uma experiência dolorosa e prolongada, mas crucial para sua recuperação.
O documentário, disponível em plataformas de streaming, como a Amazon Prime Video, oferece uma visão profunda sobre os anos formativos do cantor e os desafios pessoais que quase interromperam sua ascensão meteórica no mundo da música.