A humanidade ponto com A salvo em seus portais E a fome sem fronteiras Às portas do Sudão
Os novos deuses virtuais O ouro e seus cartéis E a fé, a ferro e fogo, em trapos Farrapos da razão
Por quem irão dobrar os sinos Ao olhar dos pequeninos Em êxodo, em êxtase, encanto e ossos Nossos filhos, nosso fim O séquito sem voz De um século sem luz
A humanidade a navegar Apressa os seus sinais Em guerras pelo espaço, em passos Que enterra pelo chão
A humanidade onde andará Em marchas desiguais Tomando o mesmo rumo incerto Desertos da razão
Por quem irão dobrar os sinos Ao olhar dos pequeninos Em êxodo, em êxtase, encanto e ossos Nossos filhos, nosso fim O exército sem luz De um século do horror
Compositor: Nei Tejera Lisboa (Nei Lisboa) (UBC)Publicado em 2015 (24/Jul) e lançado em 2015 (15/Out)ECAD verificado obra #3235943 e fonograma #11838262 em 10/Abr/2024