É como diz que recordar é viver Procuro não esquecer o meu tempo de carreiro Da minha mente não sai meu carro de boi E a boiada que foi a joia desse mineiro Da minha mente não sai meu carro de boi E a boiada que foi a joia desse mineiro
O meu carro já riscou muitas estrada Já cantou pra minha amada em noite de lua cheia Foi o meu carro que cantando uma tardinha Me uniu com a coboclinha mais bonita da ardeia Foi o meu carro que cantando uma tardinha Me uniu com a coboclinha mais bonita da ardeia
Mas o progresso estendeu de sul ao norte Motorizou o transporte e de fato foi feliz E os carreiro, os caboclo decidido Foram todos esquecido no sertão deste país E os carreiro, os caboclo decidido Foram todos esquecido no sertão deste país
Assim meu carro que cantava noite e dia Não foi mais na freguesia, nunca mais saiu daqui Hoje o tenor das estradas do sertão Adormece num garpão que pra ele eu construí Hoje o tenor das estradas do sertão Adormece num garpão que pra ele eu construí
Compositores: Jose Pedro da Silva (Jeca Mineiro) (UBC), Pedro Cioffi (Moreno) (SICAM)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)ECAD verificado obra #36790 em 06/Mai/2024 com dados da UBEM