Adeus parceiros das farras Dos copos e das noitadas Adeus sombras da cidade Adeus langor das guitarras Canto de esperanças frustradas Alvorada de saudade
Meu coração como louco Quer desgarrar-me do meu peito Transforma em soluço a voz Partir é morrer um pouco A alma de certo jeito Expira dentro de nós
Voam mágoas em pedaços Como aves que se não cansam Ilusões esparsas no ar Partir é estender os braços Aos sonhos que não se alcançam Cujo destino é ficar
Deixo a minh? alma no cais De longe canto sinais Feitos de pranto a correr Quem morre não sofre mais Mas quem parte é dor demais É bem pior que morrer!
Quem morre não sofre mais Mas quem parte é dor demais É bem pior que morrer
Compositor: António dos Santos / Mascarenhas Barretos