Canoa de vela erguida, Que vens do Cais da Ribeira, Gaivota que andas perdida, Sem encontrar companheira.
O vento sopra nas fragas, O sol parece um morango, E o Tejo baila com as vagas, A ensaiar um fandango.
Canoa, Conheces bem, Quando há norte pela proa, Quantas voltas tem Lisboa, E as muralhas que ela tem.
Canoa, Por onde vais ? Se algum barco te abalroa, Nunca mais voltas ao cais, Nunca, nunca, nunca, mais.
Canoa, De vela panda, Que vens da boca da barra, E trazes na aragem branda, Gemidos de uma guitarra.
Teu arrais prendeu a vela, E se adormeceu, deixá-lo, Agora muita cautela, Não vá o mar acordá-lo.
Canoa, De vela panda, Que vens da boca da barra, E trazes na aragem branda, Gemidos de uma guitarra.
Teu arrais prendeu a vela, E se adormeceu, deixá-lo, Agora muita cautela, Não vá o mar acordá-lo.
Compositor: Joaquim Frederico de Brito (SPA)Editor: Costa Pinto Edicoes Musicais Lda (SPA)Publicado em 1992 (29/Mai) e lançado em 1992 (01/Mai)ECAD verificado obra #28955 e fonograma #833986 em 01/Abr/2024