Eu vou te contar que você não me conhece E eu tenho que gritar isso Porque você está surdo e não Me ouve A sedução me escraviza a você Ao fim de tudo você Permanece comigo mas preso ao que Eu criei E não a mim E quanto mais falo sobre a verdade Inteira um abismo Maior nos separa Você não tem um nome, eu tenho Você é um rosto na multidão E eu sou o centro das Atenções Mas há mentira na aparência do que eu sou E há mentira na aparência do que você é Porque eu Eu não sou o meu nome E você não é ninguém O jogo perigoso que eu pratico aqui Ele busca chegar ao limite possível De aproximação Através da aceitação da distância E do reconhecimento Dela Entre eu e você existe A notícia que nos separa Eu quero que você me veja nu Eu me dispo da notícia E a minha nudez parada Te denuncia e te espelha Eu me delato Tu me relatas Eu nos acuso e confesso por nós Assim me livro das palavras Com as quais Você me veste
Um jeito estúpido de te amar Isolda e milton carlos
Eu sei que eu tenho um jeito Meio estúpido de ser E de dizer coisas Que podem magoar e te ofender Mas cada um tem o seu jeito Todo próprio de amar e de se defender Você me acusa e só me preocupa Agrava mais e mais a minha culpa Eu faço, e desfaço, contrafeito O meu defeito é te amar demais Palavras são palavras E a gente nem percebe o que disse sem querer E o que deixou pra depois Mais o importante é perceber Que a nossa vida em comum Depende só e unicamente de nós dois Eu tento achar um jeito de explicar Você bem que podia me aceitar Eu sei que eu tenho Um jeito meio estúpido de ser Mas é assim que eu sei te amar
Compositores: Isolda Bourdot Fantucci (Isolda) (UBC), Milton Taciano Fantucci Filho (Milton Carlos) (SICAM)Editor: Universal Music Publishing Mgb Brasil Ltda (UBC)Publicado em 2020 (09/Jun) e lançado em 2001 (01/Ago)ECAD verificado obra #1810 e fonograma #250694 em 07/Abr/2024 com dados da UBEM