Deita teu corpo cansado Relaxa que o tempo Constrói armadilhas estranhas E a vida inventa os fantasmas Que vem te assustar
Tenta esquecer a agonia E a dor do passado Empilha as tristezas Por sobre o costado E o peso já morto Atires no mar
Não tenha medo das sombras Porões e cadeias E o negro das vagas imensas Que envolvem as sereias
Nem as traições e motins De governos tiranos Que arrasam os intentos E nos aprisionam Aos mastros quebrados das embarcações
Sem se abater com o estremeço Das grandes procelas Das garras das ondas quebrando as janelas Junte-se aos homens e cante canções
A honra do Sol e do sal, lavada de sangue As bússolas e as cartas rasgadas E a terra tão longe
As conchas, os peixes e os polvos São nossas medalhas E as grandes riquezas das nossas batalhas As glórias da vida nos fazem cantar
Compositor: Luis Augusto Martins Cortes (Lula Cortes) (SADEMBRA)Editor: Ayn Participacoes Ltda (UBC)ECAD verificado obra #723005 em 07/Abr/2024 com dados da UBEM