("Lenço Preto ela apelido De um tropeiro bem conhecido Um rapaz ainda moço Apelido que foi dado Por trazer sempre amarrado Um lenço preto no pescoço
Nas festas que ele chegava As moça inté brigava Pra querê sê seu amô Lenço Preto não ligava Mas quando menos esperava Um dia se apaixonô
Era um zóio meio de puro E o seu coração puro Estremeceu de paixão E pro pai daquela rosa Um veínho bão de prosa Ele foi pedir a mão")
Lenço Preto disse ao véio Um segredo vou contá Esta moça de pequena Nóis peguemo pra criá Lenço Preto arrespondeu Não impede nóis casá Se o senhor tiver de acordo O prazo pode marcá
Quando foi seis mês depois Os dois tava se casando De repente na igrejinha Um estranho foi entrando Chamou o padre ali do lado Qualquer coisa foi falando Que o padre amarelou Com o que estava escuitando
Lenço Preto, disse o padre Tá suspensa esta união Lamento dá uma notícia De cortar o coração Se eu não faço o casamento É respeito a religião Pois é contra a nossa lei Se casar irmão com irmão
Quando foi no outro dia Já era de se esperá Encontraram dois defunto E um bilhete tava lá Nóis pede perdão pra Deus Do que fomos praticá Este é o mió remédio Visto nóis não se casá
Compositores: Jorge Laureano (J. Laureano) (SICAM), Teddy Vieira Azevedo (Teddy Vieira) (UBC)Editor: Universal Music Publishing Mgb Brasil Ltda (UBC)Publicado em 2015 (18/Nov) e lançado em 1995 (20/Set)ECAD verificado obra #94181 e fonograma #11849738 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM