O moço Zequinha Amava a priminha com toda afeição Leonor também tinha O primo Zequinha em seu coração
Mas seus pais souberam E já desfizeram seus sonhos em flor Tristonhos choraram E os dois se apartaram morrendo de amor
Foi passando o tempo Até que uma noite de lindo luar Leonor despertando Ouviu soluçando seu primo a chamar
Correu até a rua No clarão da lua com espanto encontrou Seu primo morrendo E nos lábios o veneno que ele tomou
Leonor comovida Seu corpo sem vida chorando abraçou Ouvindo seus gritos No azul do infinito até a lua chorou
E vendo o veneno Nos lábios escorrendo beijou pra morrer A morte quiseram Por que não puderam ausente viver
Quando os pais chegaram A lua prateava dois corpos no chão Morreram abraçados Com os lábios colados na eterna união
A luz matutina Mandou a neblina cobrir com seu véu Dois corpos que a sorte Com o beijo da morte subiram pro céu
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
Compositor: Jose Fortuna (Ze Fortuna) (UBC)Editor: Editora e Importadora Musical Fermata do Brasil Ltda (UBC)Publicado em 2004 (30/Mar) e lançado em 1995 (01/Mar)ECAD verificado obra #1841508 e fonograma #9284837 em 13/Abr/2024 com dados da UBEM