É que meu tambor não se cala não
A minha voz não morre jamais
O agogô ritma o refrão
E eu apito como que faz

Sentir o grave do bumbo no chão
Levanta a poeira
O bamboo gemendo a cada refrão
É o som das ladeira

É que meu tambor não se cala não
A minha voz não morre jamais
O agogô ritma o refrão
E eu apito como que faz

Sentir o grave do bumbo no chão
Levanta a poeira
O bamboo gemendo a cada refrão
É o som das ladeira

Eu sei, são fatos
Como o sol da manhã
Que vocês são pato
E o circo fechou faz um ano

Diabolin é o palhaço, vulgo atleta do ano
Cuspir fogo em Olinda inteira com ele hoje eu vou

Pula, sai da frente, que meu terno é quente
Campeão na música e no chute, pode barulhar
Pula, sai da frente que é só papo quente
Como de costume
Louco de aguardente pra arriar

Pula, sai da frente, que meu terno é quente
Campeão na música e no chute, pode barulhar
Pula, sai da frente que é só papo quente
Como de costume
Louco de aguardente pra arriar

A cada momento, a cada segundo
eu deixo de ser quem eu era
Só sou quem tô sendo, vinho e veneno
Com a camisa da favela
Mirei na luneta, quem eu serei?
Se eu for pra lá, eu levo ela
081 procura no mapa, os boy só faz som de novela

Sapateando nas alamedas
Trago o terreiro o pro centro
Pivete forjado nas labaredas
No sítio com Jurema e coentro
Alguns são do bonde do mete bala
Outros amigo no veneno
Tu vai entender se colar nas área
E pra mandado, só lamento

Eu sei são fatos
Como o sol da manhã
Que vocês são pato
E o circo fechou faz um ano

Diabolin é o palhaço, vulgo atleta do ano
Cuspir fogo em Olinda inteira com ele hoje eu vou

Pula, sai da frente, que meu terno é quente
Campeão na música e no chute, pode barulhar
Pula, sai da frente que é só papo quente
Como de costume
Louco de aguardente pra arriar

Pula, sai da frente, que meu terno é quente
Campeão na música e no chute, pode barulhar
Pula, sai da frente que é só papo quente
Como de costume
Louco de aguardente pra arriar