Quando a gente tá sozinho logo busca companhia e se um caso é um caminho tá sozinho é o que queria
Só decora esse refrão quem nasceu cabeça-oca quem, se pensa, é sem razão faz de vaca e vai com as ôtra
Quem tolera feito tolo sua própria ignorância vai morrer sem um consolo com o rei que crê na pança
Quem malgrado a tempestade passa arado em pensamento preparado pra mais tarde não semeia novo vento
Nada é dado nesta vida nesta vida tudo é dados pra ganhar uma partida rola o dado bem rodado
Quando o jogo é ser feliz é melhor jogar a dois sem rival e sem juiz parceria ora pois
O amor tal qual gangorra sobe, desce, volta e vai faz pensar que a gente voa faz pensar que a gente cai
Mas se um sobe e o outro desce um não cai nem o outro voa só assim o amor se tece só assim move a gangorra
Quando um bate um pé no chão o outro desce não é à toa já projeta outra impulsão força pra que o amor não morra
Mas se um dia um se cansa volta inerte pro refrão de quem crê o rei na pança e acha boa a ilusão
De que humano é só engano faca cega ou de dois gumes pisca-apaga sem ter plano coração de vagalume
Que se a gente tá sozinho, logo busca companhia e se um caso é um caminho tá sozinho é o que queria
E repete feito crente baboseira e ladainha que repete toda gente como toca a campainha
É melhor deixar de lado de querer prorrogação já que jogo mal jogado não melhora no fim, não
É melhor que o outro aceite que tem gente que derrama sempre, sempre o mesmo leite chora, chora, e nunca mama
Compositores: Jose Roberto Andrade Feres, Mauricio Ribeiro de Vasconcelos (Mauricio Ribeiro) (UBC)Publicado em 2011 (01/Jun)ECAD verificado obra #5489311 e fonograma #11932364 em 24/Abr/2024 com dados da UBEM