Negro Blues Quando os brancos começaram a navegar Em suas brancas caravelas Por mares nunca dantes navegados NĂŁo sabiam o que iam encontrar, Mas bem que dentro de suas cabeças Haviam sonhos de ouro e de arcas de tesouro Foram encontrar naquelas terras do alĂ©m Do alĂ©m mar E os negros em seus navios negreiros Arrancados lĂĄ da ĂĄfrica Da NigĂ©ria e do Congo E no porĂŁo dos navios negreiros Inventaram a palavra camundongo E os indĂgenas Ah! Os indigenas, quem sĂŁo? Mais antigos do que tudo Do que todos nĂłs Astronautas, atlantidas, mongois Sei lĂĄ... Sei lĂĄ... Eu sei lĂĄ... Mas, quem saberĂĄ? NĂŁo hĂĄ nenhum Ressentimento Nem pingo de um outro sentimento Nas palavras que eu digo Nas palavras, meu amigo Somente quem tiver caos dentro de sĂ poderĂĄ dar luz a grande estrela bailarina! NĂŁo hĂĄ nenhum desejo de vingaça! SĂł quero a paz e a esperança por cima desse ombros seus Por cima desses ombros meus O viajante era um cara que ficava viajando de um lugar pro outro Sem parar AtĂ© que um dia ele começou a viajar De um lugar para dentro daquele mesmo lugar E um viajante Ă© sempre um estrangeiro Ă um amante da sua solidĂŁo Ultimamente eu ando sem dinheiro Mas vai pintar conforme a ocasiĂŁo E o profeta ficava que nem louco dentro do seu apartamento sem saber como pagar o aluguel Sonhando com aquela embriagante sombra do oasis do deserto azul ninguĂ©m Ă© profeto em sua terra verdade triste esse ditado encerra E Ă© por isso que o profeta vai embora Pois ele sabe que chegou a sua hora E o profeta vai embora Bem na boca da aurora Exatamente e justamente nessa vigesima quinta hora Eu gosto muito de olhar para o cĂ©u A estrala da umbanda Ă© igual a de israel Viva tambĂ©m a nação muçulmana Pois somos todos badatuque e babel Por isso shalom shalom Salamaleicon maleicon salaam SaravĂĄ bolofĂ© Quero todo mundo muito odara E com muito muito axĂ© Ă que a nossa mĂŁe comum ela Ă© africana Agora ela Ă© sul-americana Ou iansĂŁ e iemanjĂĄ E a rainha de sabĂĄ PassarĂĄ o cĂ©u e a terra Pois o que dizem minhas palavras NĂŁo passarĂĄ Jesus o nazareno, o carpinteiro Amai-vos uns aos outros Atire a primeira pedra aquele que dentre vos nunca pecou Tudo Ă© divino Tudo Ă© maravilhoso Eu gosto tanto Do caetano veloso, gilberto gil e esses negros blues Eu sou dos sambas e dos maracatus Eu sou dos xotes, dos cocos, dos xaxados e dos blues E eu tambĂ©m gosto das cançoes indus E tambĂ©m del tanto, si , como no? Pero, so sei media luz E tambĂ©m del tango, carlos gardel Gilberto gil e estes negros blues Gilberto gil e estes negros blues Gilberto gil, tim maia, milton nascimento, stivie wonder, ray charles, bob marley,m dimmmy cliff, clementina de jesus, paulinho da viola, nelson cavaquinho, matinho da vila, black out, jards macalĂ©, gasolina, heitor dos prazeres, ataufo alves, lupicinio rodrugues, milson batista, luiz melodia, assis valente e estes negros negros blues!!!
Compositor: Jose Geraldo Juste (Ze Geraldo) (UBC )Editor: Warner (UBC )Publicado em 2006 e lançado em 2005 ECAD verificado obra #42391 e fonograma #1009615 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM
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