Dá até pena de se ver O seu vulto solitário Debruçado na porteira Apreciando o cenário do sertão
Fecha os olhos sopra a voz Cai a tarde na fazenda Não importa quem escute Muito menos quem entenda sua canção E canta pra Aquele que criou os céus E canta pra Aquele que fez o luar Como é bonito seu cantar Voz e versos pelo ar Poesia da alma
Não tem fundo musical Só o silêncio e a sua voz Noutro tempo eram 10 cordas E um dedilhado veloz da viola
Hoje lembra com saudade Daquele tempo que foi Pois os dedos da viola Puxam só o carro de boi Mas nem por isso deixa de cantar Parece até mais forte a sua voz
E louva a Deus de coração Pela benção do sertão Pela chuva, o sol e a plantação
E louva a Deus de coração Pela benção do sertão Pela chuva, o sol e a plantação
Dá até pena de se ver O seu vulto solitário
Compositor: Joao Alexandre Silveira (Joao Alexandre) (AMAR)Publicado em 2009 (11/Mar) e lançado em 2009 (30/Mar)ECAD verificado obra #637030 e fonograma #1495418 em 11/Abr/2024 com dados da UBEM