Quis parar o tempo não sabia envelhecer o velho babão tinta no cabelo farreava pra valer tinta no cartão E quanta mentira usava pra fugir do que desejava? encontrar alguma explicação pra "crise existencial" que tratava seduzindo as amiguinhas de sua filha adolecente Sindrome do panico, medo de morrer mijava no chão enquanto bebia e tantava não sofrer com a solidão e quanta a verdade guardava pra fingir que não cobiçava outra chance, outra encarnação? e a "crise existencial" escondida num sorriso de verdadeiro nem os dentes da frente
Chorava o leite derramado tudo que havia conquistado Bens patrimoniais, relações profissionais Agora nem sabia muito bem pra que.... E no discurso decorado tinha orgulho do passado um passado que esquecia, toda vez que enlouquecia Se esfregando pelas raves, doido de "E"
Até que um dia agonizou Ajoelhado, com a boca roxa, enfartando na balada E a molecada achando o lance engraçado, comentando: "Olha a dança do coroa, que piada" (2x)
pagou pra ver não viu dormiu garoto, acordou senil pagou pra ver e viu que o planejado nunca existiu (4x)