Nestes versos tão singelos Minha bela, meu amor Pra você quero cantar O meu sofrer, a minha dor Eu sou como o sabiá Que quando canta é só tristeza Desde o galho onde ele está
Nesta viola eu canto e gemo de verdade Cada quadra representa uma saudade
Eu nasci naquela serra Num ranchinho beira-chão Todo cheio de buraco Onde a luz faz clarão Quando chega a madrugada Lá no alto a passarada Principia um barulhão
Nesta viola eu canto e gemo de verdade Cada quadra representa uma saudade
Lá no mato tudo é triste Desde o jeito de falar Pois o jeca quando canta Tem vontade de chorar E o choro que vai caindo Devagar vai se sumindo Como as águas vão pro mar
Nesta viola eu canto e gemo de verdade Cada quadra representa uma saudade
Compositor: Angelino de Oliveira (Tasso de Oliveira) (UBC)Editores: Irmaos Vitale (SOCINPRO), Todamerica (UBC)Publicado em 2000 (20/Dez) e lançado em 1998 (31/Jul)ECAD verificado obra #2361 e fonograma #486456 em 29/Out/2024