Óh que saudade Do luar da minha terra Lá na serra prateando Folhas secas pelo chão
Este luar cá da cidade tão escuro Não tem aquela saudade Do luar lá do sertão
Não há oh gente oh não Luar como este do sertão Não há oh gente oh não Luar como este do sertão
Se a lua nasce Por detrás da verde mata Mais parece um sol de prata prateando a solidão
A gente pega na viola que ponteia E a canção e a lua cheia A nascer no coração
Não há oh gente oh não Luar como este do sertão Não há oh gente oh não Luar como este do sertão
Coisa mais linda Nesse mundo não existe Do que ouvir um galo triste No sertão se faz luar
Parece até que a alma da lua Que discanta escondida na garganta desse galo a solução
Não há oh gente oh não Luar como este do sertão Não há oh gente oh não Luar como este do sertão
Ai qum me dera Que morresse lá na serra Abraçando minha terra E dormindo de uma vez
Ser enterrada numa cova pequenina onde a tarde a sururina Chora a sua viúvez
Não há oh gente oh não Luar como este do sertão Não há oh gente oh não Luar como este do sertão
Este luar cá da cidade tão escuro Não tem aquela saudade Do luar lá do sertão
Compositor: Catulo da Paixao Cearence (Catulo da Paixao) (UBC)Editor: Fermata (UBC)ECAD verificado obra #2013726 e fonograma #569282 em 08/Abr/2024 com dados da UBEM