Hoje Trago em meu corpo as marcas do meu tempo Meu desespero a vida num momento A fossa, a fome, a flor, o fim do mundo Hoje Trago no olhar imagens distorcidas Pois viagens, mãos desconhecidas Trazem a lua, a rua às minhas mãos Mas hoje As minhas mãos enfraquecidas e vazias Procuram nuas pelas luas, pelas ruas Na solidão das noites frias por você Hoje Homens sem medo aportam no futuro Eu tenho medo acordo e te procuro Meu quarto escuro é inerte como a morte Hoje Homens de aço esperam da ciência Eu desespero e abraço a tua ausência Que é o que me resta, vivo em minha sorte Ah, sorte Eu não queria a juventude assim perdida Eu não queria andar morrendo pela vida Eu não queria amar assim Como eu te amei
Compositor: Taiguara Chalar da Silva (Taiguara) (SICAM)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 2009 (18/Ago) e lançado em 1983ECAD verificado obra #4705 e fonograma #1580637 em 10/Abr/2024