Doces palavras são ditas Outras são escritas pelos menestréis Falam de amores diversos Quando em seu versos cantam os cordéis Só não dizem os poetas Porque dói quieta essa minha dor Essa febre que não será Tem a tua cara, sem tirar nem pôr Se essa dor não está nos livros Como é que eu me livro desse louco amor Que se dá sem nada em troca Quanto mais sufoca, mais vai te buscar Por incrível que pareça Na minha cabeça você é meu ar Te respiro e te sinto Feito um absinto a me embriagar Esse amor me condenou a ser a tua escreva E me esquecer de mim Acho que já é loucura De uma criatura tanto amor assim
Que tola sou eu Me entregar assim a este homem Tão completamente Que tola fui eu Não se faz amores Hoje em dia como antigamente
Compositores: Paulo de Sousa (Paulo Debetio) (ABRAMUS), Paulo Roberto dos Santos Rezende (Paulinho Rezende) (SOCINPRO)Editor: Warner (UBC)Publicado em 1991 (10/Out) e lançado em 1991 (01/Out)ECAD verificado obra #74259 e fonograma #369350 em 29/Out/2024