Sozinho e muito longe vou Distante, bem distante estou Da casa de meu pai Se hoje sofro assim
Pagando a loucura que fiz Ao deixar meu querido pai Onde fui feliz Num vale de amarguras
Onde vim me perder Pastando entre porcos E com porcos a comer Nenhum dos servos de meu pai
Por mais pior que seja ser Nenhum padece assim Foge a esperança Esvai-se o gosto de viver
Já não me apraz a vida Pois melhor me é morrer Sem fé o coração Amarga mais que fel (aiii)
E o inverno encheu meu coração vazio E assim, minha alma friorenta Na invernada ante as rajadas da tormenta Vai gemendo e tremendo e morrendo de frio
Sou um "pitainho" de caumã Que do ninho caiu Mas eis que em meio a escuridão Da treva a luz volta a ascender
E novo coração Lembrando me que o amor Só existe se houver perdão Vou deixar tudo isso aqui
E me pondo a correr Pra casa voltarei De joelho aos seus pés Chorando lhe direi
Pai paquei contra ti E contra os céus pequei Perdoa este servo seu Ó meu querido pai
Compositor: Elomar Figueira Mello (Elomar) (AMAR)Publicado em 2016 (04/Mar) e lançado em 2016 (10/Mai)ECAD verificado obra #8801246 e fonograma #12347028 em 13/Abr/2024 com dados da UBEM