Dona Iracema
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Bichos da Madrugada

Dona Iracema


Os bichos não se submetem, se aquietam, se adequam
Entre as grades da prisão
É que esses vivos-mortos se alargam, crescem
Na barganha da feição

Seria audácia meus peito de farmácia
Atualizando a criação

Seria audácia brincar em minha carcaça
Carne em revolução

Os bichos multifacetados, múltiplos, mutilados
Pela faca do desejo
É que esses mortos vivos vão pra todos lados
Muito além do que eu vejo

Seria audácia meus peito de farmácia
Atualizando a criação

Seria audácia brincar em minha carcaça
Carne em revolução

Se eu sou à imagem e a imagem não me alcança
Como é que sou imagem e semelhança?
Se eu sou imagem e me falha a temperança
Haveria verossimilhança?

Se meu corpo é templo como a tempos a andança
Do meu corpo ruma pra nuança?
É que se meu corpo é templo é templo de minha própria instância
Nosso corpo é o templo da mudança!

Seria audácia meus peito de farmácia
Atualizando a criação

Seria audácia brincar em minha carcaça
Carne em revolução
Compositores: Diego Santos Aprigio (Diegao) (ABRAMUS), Gabi Bomfim Cruz (UBC), Oscar Irineu Sampaio Filho (Oscar Sampaio) (ABRAMUS), Pablo Bahia Chaves (Pablo Bahia) (ABRAMUS)Publicado em 2021 (12/Jun)ECAD verificado obra #29997883 e fonograma #32983957 em 05/Jun/2024 com dados da UBEM

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