Soluça meu violão, I Disfarça essa agonia, I Com suas cordas Plangente, I FALA Ao som da madeira fria I
Violão meu companheiro, Que conhece a minha dor Que soluça enquanto eu choro, Por perder meu grande amor Tu és feito de madeira, que lá da mata tirei E hoje sente comigo, toda a dor que já passei
Quem ama nunca se esquece, I Guarda no peito a saudade, I Violão que me acalenta, I FALA Que me traz felicidade I
Através do microfone O teu som que vai e vem Tu soluças enquanto eu choro, Mas ela chora também Soluça meu violão, Com suas cordas dolentes, E Eu choro de saudade E Ela arrependidamente
Madeira seca em moldura, I Que consola os desprezados, I Não tem coração, mas sente, I FALA O dissabor do meu passado I
Se ela tiver sofrendo, Dê a ela esse recado, Que aqui ainda existe, Aquele rancho abandonado, Diz a ela que a espero, E que sempre a esperei, Eu perdôo a falsidade, Do amor que mais amei
Meu Violão chora triste, I Depois deste verso emudece I Mas aquela que eu amo I FALA Meu coração não esquece. I
Compositores: Delanira Pereira Goncalves (Delinha) (UBC), Jose Pompeu (Delio) (UBC)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 2011 (17/Jun) e lançado em 1988 (10/Mai)ECAD verificado obra #88980 e fonograma #2102799 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM