Mundo velho está perdido, já não endireita mais Os filhos de hoje em dia já não obedece aos pais É o começo do fim, já estou vendo sinais Metade da mocidade estão virando marginais É um bando de serpente, os mocinhos vão na frente As mocinhas vão atrás
Pobre pai e pobre mãe, morrendo de trabalhar Deixa o coro no serviço pra fazer filho estudar Compra carro a prestação, para o filho passear Os filhos vivem rodando fazendo pneu cantar Ouvi um filho dizer, o meu pai tem que gemer Não mandei ninguém casar
O filho parece rei, filha parece rainha Eles que mandam na casa e ninguém tira farinha Manda a mãe calar a boca, coitada fica quietinha O pai é um zero à esquerda, é um trem fora da linha Cantando agora eu falo, terreiro que não tem galo Quem canta é frango e franguinha
P'ra ver a filha formada, um grande amigo meu O pão que o diabo amassou o pobre homem comeu Quando a filha se formou, foi só desgosto que deu Ela disse assim pro pai: "quem vai embora sou eu" Pobre pai banhado em pranto, o seu desgosto foi tanto Que o pobre velho morreu
Meu mestre é Deus nas alturas, o mundo é meu colégio Eu sei criticar cantando Deus me deu o privilégio Mato a cobra e mostro o pau, eu mato e não apedrejo Dragão de sete cabeças também mato e não aleijo Estamos no fim do respeito, mundo velho não tem jeito A vaca já foi pro brejo
Compositores: Jose Dias Nunes (Tiao Carreiro) (UBC), Lourival dos Santos (SOCINPRO), Vicente Pereira Machado (Vicente P. Machado) (SICAM)Editor: Latino Editora Musical Ltda. (UBC)Administração: Warner Chappell Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 1996 (05/Dez) e lançado em 1996 (01/Dez)ECAD verificado obra #2292 e fonograma #562452 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM