Tu disseste em juramento Que entre os véus do esquecimento O meu nome é uma visão Tu tiveste em piedade
De sorrir desta saudade Que me mata o coração Se um retrato tu me deste Foi zombando, que disseste
Do amor que te ofertei E eu em lágrima desfeito Tantas vezes junto ao peito Teu retrato conservei
Eu sei também, ser ingrato Meu coração, vê bem, já não te quer Eu ontem rasguei o teu retrato Ajoelhado aos pés de outra mulher
Eu que tanto te queria Eu que tive a covardia De chorar, esse amargor Trago aqui despedaçado
Teu retrato, pois vingado Hoje está, o meu amor As sentenças são extremas Faço o mesmo aos meus poemas
Rasga os versos que te fiz Não te comova, o meu pranto Pois quem te amou tanto, tanto Foi um doido, infeliz
Compositor: Candido das Neves (Candido Neves) (AMAR)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 2006 (14/Out) e lançado em 2000 (14/Abr)ECAD verificado obra #24927 e fonograma #1158573 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM