Meus amigos tem me perguntado Por que eu transformei minha vida? Eu respondo com mágoa no peito Tive a mocidade perdida
Vocês deve de se alembrar Quando eu namorei a Cacilda Ela me deixou louco de amor E depois me deu a despedida
Nós morava na mesma fazenda Todas as tarde nós se encontrava Na porteira pertinho da venda Até beijos de amor nós trocava
Mas um dia ela veio chorando Soluçando ela me falava Amanhã vou mudá pra cidade E com um lenço seus pranto enxugava
Deixamo gravado na porteira O dia que nós ia casá Foi-se embora minha sertaneja Na cidade ela foi morá
Nós brincando com a falsidade Que tem aqueles moço de lá Foi indo até manchar o seu nome Para nunca mais regenerá
É por causo desta muié Que eu vivo no mundo sofrendo Muitas vez eu durmo pela estrada Outras vez pelos bares bebendo
E bebendo eu chamo seu nome Quando escuto os amigos dizendo Que ela vive jogada na rua Passando pelas mãos dos boêmios
Cacilda, Cacilda Cacilda, Cacilda
Compositores: Antonio Bergamo (Canario) (UBC), Pedro Bergamo (Passarinho) (UBC)Publicado em 2006 (09/Mar) e lançado em 2006 (12/Fev)ECAD verificado obra #2073877 e fonograma #1334042 em 29/Out/2024 com dados da UBEM