Foi assim, era costume Tu vinhas pedir-me lume Ao balcão daquele bar Eu disse que não, primeiro Depois, comprei um isqueiro E até voltei a fumar
As noites que nós passamos Quantos cigarros fumámos Tanto lume que eu te dei Um dia acordei com frio Estava o cinzeiro vazio E nunca mais te encontrei
Mas ontem, naquele bar De repente, vi-te entrar Foste direita ao balcão Como era o teu costume Vieste pedir-me lume Mas eu disse-te que não
Se quando te foste embora Deitei o isqueiro fora Que lume te posso eu dar? Pede a outro que te ajude P'ra bem da minha saúde Eu já deixei de fumar
Sem dormir de madrugada Ouvi teus passos na escada Vi da janela, o teu carro Debaixo do travesseiro Encontraste o meu isqueiro E acendeste-me o cigarro
Compositores: Armando Artur da Silva Machado (Armando Machado) (SPA), Maria Manuela Gouveia de Freitas (Manuela de Freitas) (SPA)ECAD verificado obra #14426341 em 24/Mai/2024