Ressoou no paraíso de Tupã O sopro vital do criador Em acordes divinais Anunciando a magia da criação Ao soar dos tambores No coração da Amazônia a vida se fez
O manto verde da floresta se ergue E se entrelaça nas samaumeiras Que beijam o céu dourado do sol O grande rio vem dos Andes Serpenteando a terra em louvação No balé da vida, a piracema é renovação
O canto da fauna silvestre ecoou pelas matas Sobre orquidários contemplando a beleza Sinfonia ancestral regida pela natureza
Povos primitivos, cacicados e grandes pajés Viveram e cultuaram esse chão de Tupã (oré ibiporã) Despertando a cobiça com punhos de aço Mancharam o coração da ameríndia Em nome da colonização
Mas como a embaúba Renasce das cinzas a nossa Amazônia Refloresceu em miscigenação Tão rica, imponente, tão bela És templário da vida Na arte, na fé dos teus filhos Ao mundo irás encantar
Magia e Fascínio no Coração da Amazônia Sou Garantido, sou Parintins Sangue vermelho tupi Magia e Fascínio no Coração da Amazônia Sou Garantido, sou Parintins Eu sou Sangue vermelho tupi