Amor, olha pra esses muros, amor, olha pra essas grades Não querem que tu veja o Sol, querem que tu se perca só Amor, perceba as armadilhas (ah-ah) amor, perceba as distrações (ah-ah) Querem que você sangre só (ah-ah) querem ver o seu sangue Eu posso te salvar se você quiser te fazer saltar, ser sua fé Enquanto servem medo e desespero eu posso te mudar, sem mudar seu eu (aham) Eu não sou anjo, mas não sou demônio Que te causa insônia e te vende um sonho (eu não, eu não) Olha, só não confuda com pegar no colo E te vender o óbvio ou um falso código ou motivos mornos (eu não)
Um dia, eu me vi sozinho, repare, isso é um circo No alto da janela, eu me convido ao suicídio Eu tenho medo da cobrança, então logo desisto Acho que a solidão é um vício Fiquei rico e não aprendi a fechar ciclos Fiquei rico, apertaram minha mão BK' disse: Tu é o melhor da geração (ah-ah) Infelizmente, todos sabem que eu quero o cifrão (ah-ah) Preto com grana é uma revolução (ah-ah) Eu mataria pela dignidade Tirei os amigo do crime, nego, eu fiz minha parte Eu lidero todos os leões da minha cidade Eu sou mandela, eu sou abebe, eu sou gustavo, eu sou martin O brilho no olhar de cada menorzinho Um anjo ou um demônio, a relação entre Jesus e o vinho Na santa ceia também tinha inimigo E tu achando que todos esses cara são teus amigo? Bg (eu não)
Amor, não tô pedindo nada além do que cê pode dar Você me prometeu o céu, mas eu já tenho asas E meus pés tão calejados demais, cê tem mania de herói Elas são leais e fiéis, você não curou onde dói E diz que vai me mudar, o mundo é grande demais Nenhum muro é grande demais, além do que está entre nós Com asas de um ícaro, e nos pés (querendo voar) Me dê a sua mão, não solta minha mão Não anjo, nem demônio, eu te quero humano Te quero comigo (prefiro caminhar) Me dê a sua mão (ah-ah) , não solta minha mão
Quase me tornei um monstro pra derrotar o monstro E se for única forma de sair dos escombros? E se for única forma de levantar de um tombo? E se for única forma de verem meu tamanho? Okay Eu odeio pensar na vida Sempre que eu penso na vida, outra guerra se inicia Queria ter um pouco de paz na alma Mas as flores não ferem as armas A gente quer dominar tudo Pra ver se nisso tudo tem algo que faz sentido Que vale a pena estar vivo Verdadeiros motivos, verdade no que eu rimo Pra não falar demais fazendo o mínimo Nunca te tratar como algoritmo, tratar como algo único Algo pra mudar meu ritmo, algo que eu preencha o fundo É que ainda somos escravos, olhe ao redor, tudo é desgraça Olhe ao redor, tudo sai caro sofrimento ainda é de graça, uh
(Ah, ah-ah) Mesmo com o tempo fechado Eu faço o que tenho que fazer Ele—, ele—, ele—, ele—, elevando o nível (ah-ah) Eu olho pro infinito E a—, e a—, e a—, e a—, e a—, e a—, e a— e a vida me deu pouco, falta do básico (ah-ah-ah-ah) Mais que o necessário, eu quero muito mais que o troco Lugar de ser foda-se, me paga vai ser foda-se, eu me pago (ah-ah-ah, ah-ah) Foda-se, eu me pago Eu me pago
Confirmação de Idade
Este conteúdo é destinado a maiores de 18 anos, por conter material impróprio para menores.
Ao prosseguir, você declara que tem 18 anos ou mais e está autorizado a acessá-lo.
Compositores: Abebe Bikila Costa Santos, Borges, Luedji Luna, Matheus Fernando Nascimento