Quisera perder a luz dos meus olhos pra não mais te ver Nem ouvir sua voz que nunca me diz palavras de amor Quisera ser mudo porque minhas queixas não entende Ver o seu corpo fugindo pra outro me mata de dor
Se eu não tivesse o poder dos sentidos seria melhor Cego, surdo e mudo, distante de tudo, da luz e do som Não lhe conhecendo eu não sofreria o que estou sofrendo Teria na alma repousante paz da escuridão
O que me adianta o prazer dos sentidos Se não tem sentido meu viver assim Ouvindo quem amo e não ser ouvido Adorar os seus olhos se não olhas pra mim
Eu sofro ao te ver no ponto mais alto do seu pedestal E sinto ficando cada vez maior a distância entre nós Eu grito seu nome, meu eco se perde no espaço vazio Por isso não quero nem ver, nem falar, nem ouvir sua voz
Perder-me nas trevas de vez para sempre seria o ideal Porque eu ouvindo as mil maravilhas que dizem de ti Por mais que eu tentasse forçar a memória jamais poderia Calcular que estaria em frente a mais bela mulher que eu já ví
O que me adianta o prazer dos sentidos Se não tem sentido meu viver assim Ouvindo quem amo e não ser ouvido Adorar os seus olhos se não olhas pra mim
Compositores: Elcio Neves Borges (Barrerito) (SICAM), Jose Fortuna (Ze Fortuna) (UBC), Jose Plinio Trasferetti (Paraiso) (UBC)Editor: Fortuna (UBC)ECAD verificado obra #25460 e fonograma #259108 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM