Banzé
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Terminal

Banzé


Não há misericórdia nos peitos moles
Que se oferecem contra sua vontade

As mãos que buscam o sexo, afoitas
Não tem mais tempo pra piedade


Não há solidariedade nos beijos puídos
Arrancados dos rancores esquecidos

Não há compaixão no início da chacina
E pouca vida quando o filme termina

Ela se inclina em minha direção
Eu abençôo a devassidão
Com a extensão da minha hipocrisia

Ela se inclina em minha direção
Eu me entrego à sua perdição
Com a polução da minha ironia

Eu não idolatro mais a beleza
Envolta em tanta promiscuidade

Refiz as juras de amor eterno -
Menosprezando a liberdade

Cantei as musas subestimadas -
Fingindo um gesto de caridade

Insinuei-me por entre as virtudes
E violei sem medo a sua castidade

Ela se inclina em minha direção
Eu abençôo a devassidão
Com a extensão da minha hipocrisia

Ela se inclina em minha direção
Eu me entrego à sua perdição
Com a polução da minha ironia
Compositores: Adalberto Henrique Castelo Branco Rabelo Filh (Adalberto Rabelo Filho) (ABRAMUS), Thadeu Meneghini Leal (Banze) (ABRAMUS)Publicado em 2007 (04/Out) e lançado em 2008 (05/Jan)ECAD verificado obra #3151514 e fonograma #1496046 em 03/Mai/2024 com dados da UBEM

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