Permita que eu me safe com a minha hipocrisia Que eu não sucumba à tirania da minha tristeza Que eu não me curve à ditadura da sua alegria Que eu não me renda às armadilhas das falsas certezas
Só peço, por favor , que você vá e assim Deixe ao menos que eu minta em paz
E que assim se cumpra o inevitável E assim se crave no meu epitáfio:
DINHEIRO EU NÃO DEVO POUCO, MAS SATISFAÇÃO NÃO DEVO À NINGÜÉM. SERÁ QUE EU TENHO DE NASCER DE NOVO PRA SABER QUAL GOSTO A VIDA TEM?
Que a minha utopia não passe de mera arrogância Que as minhas qualidades sejam um sinal inconfundível da minha decadência Que a minha mediocridade se transforme em abençoada ignorância Que cada gesto, por mais torpe que seja, se revele parte de uma profecia
Só peço, por favor, que você vá e assim Deixe ao menos que eu minta em paz
E que assim se cumpra o inevitável E assim se crave no meu epitáfio:
DINHEIRO EU NÃO DEVO POUCO, MAS SATISFAÇÃO NÃO DEVO À NINGÜÉM. SERÁ QUE EU TENHO DE NASCER DE NOVO PRA SABER QUAL GOSTO A VIDA TEM?
Compositores: Adalberto Henrique Castelo Branco Rabelo Filh (Adalberto Rabelo Filho) (ABRAMUS), Thadeu Meneghini Leal (Banze) (ABRAMUS)Publicado em 2007 (04/Out) e lançado em 2008 (05/Jan)ECAD verificado obra #3150657 e fonograma #1496031 em 27/Abr/2024 com dados da UBEM