Na rua do silêncio é tudo mais ausente Até foge o luar e até a vida é pranto Não há juras de amor não há quem nos lamente E o sol quando lá vai é p'ra deitar quebranto
Na rua do silêncio o fado é mais sombrio E as sombras duma flor não cabem lá também A rua tem destino, e o seu destino frio Não tem sentido algum, não passa lá ninguém
Na rua do silêncio as portas estão fechadas E até o sonho cai, sem fé e sem ternura Na rua do silêncio há lágrimas cansadas Na rua do silêncio é sempre noite escura
Compositores: Antonio Sousa Freitas (Antonio de Freitas) (SPA), Joaquim Campos da Silva (Joaquim Campos) (SPA)ECAD verificado obra #15170826 em 29/Mai/2024