Jurema, Jurema na beira da praia com olhar de feiticeira prendeu na barra da saia o amor de um capoeira no brilho da estrela Dalva viu seu amor chegar e o sorriso da morena parecia lua nova passeando pelo mar ei! camará, ei! camará do outro da pedreira um galo preto cantou veio outro capoeira pediu passagem e chegou rezando pra ter coragem como seu mestre mandou um corpo rolou pela margem da praia de São Salvador com jeito de tatuagem que a luz da Bahia riscou hum hum hum hum hum hum hum hum hum hum hum hum
Jurema olhando prás águas encheu-se de mágoas e pôs-se a chorar e a menina dos seus olhos parecia lua cheia brilhando na areia, no fundo do mar Ô Jurema, Ô Jurema Teus olhos tem tanta pena que não dá no seu olhar.
Compositores: Sebastiao Vitorino Teixeira D Santos, Ubirajara MathiasEditor: Warner (UBC)Publicado em 1997 (10/Jan)ECAD verificado obra #13772232 e fonograma #36218786 em 04/Abr/2024